terça-feira, 8 de novembro de 2011

RESENHA DE LIVRO - MADONNA – 50 ANOS



Para começar a falar desse livro, preciso fazer uma confissão: nunca me interessei por Madonna ou pelo seu trabalho (para não ser completamente radical, eu gosto da canção "Frozen"). Eu só comprei o seu livro porque estava na seção promocional, há um preço baixo demais pra se recusar. Contudo, a biografia de uma mulher que começou do nada, e hoje é dona de uma fortuna avaliada em mais de 600 milhões de dólares; e que vendeu mais de 200 milhões de discos pelo mundo, é no mínimo curioso.
Cheio de desconfiança, e até com uma dose de má vontade, comecei a ler. E, pasmem! Para minha total surpresa, a contradição veio logo nas primeiras páginas. MADONNA – 50 ANOS, é um livro ótimo! A autora Lucy O’brien conta toda a trajetória da polêmica cantora, desde a infância até sua quinta década de vida, de forma segura e agradável. O texto desenvolve-se com uma facilidade que não se vê em qualquer autor. Em determinados momentos você começa até a gostar e entender Madonna. Em outros, você odeia e á acha uma louca. Isso caracteriza a habilidade da autora em interpretar o personagem, o que nos faz viver através de 512 páginas, um pouco do que foi a vida de muito trabalho, dedicação e controvérsia, da maior cantora pop da humanidade.
O ponto fraco do livro são os intermináveis relatos e estória á cerca da trabalheira que foi produzir cada disco da cantora. Em minha opinião, isso deixou algumas partes do texto um pouco "chatinhas" por conta de muitos termos e comentários técnicos dos envolvidos na produção (é claro que os fãs devem ter achado até isso muito legal. Quanto a mim, estava lendo a biografia de uma cantora, nada mais justo do que encontrar muito material sobre como foi preparar cada álbum. Uma vez que, Madonna parece ter passado a maior parte de sua vida dentro de estúdios de gravação).
E pra terminar esta resenha, eu o faço da mesma maneira que comecei: com outra confissão: ler MADONNA – 50 ANOS, me deixou no auge do sentimento de prazer na leitura, e com aquele gostinho de “quero mais”.

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