quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

MATÉRIA: É POSSÍVEL ENTENDER O AMOR? A CIÊNCIA DIZ QUE SIM


Vamos falar de algo complexo em nossa vida: Amor.
Como anda esse departamento na sua? Você tem certeza de que já encontrou sua cara-metade? Por que um sentimento conhecido por ser extremamente forte como amor pode acabar?
Essas são perguntas mais do que conhecidas quando entramos nesse assunto. E por mais que se pense que “Amor” seja um tema inexplicável, a ciência começou a concluir que não. Que existem dados conclusivo e muita lógica no amor. Alguns cientistas até já determinam com a maior fundamentação que existe uma fórmula. É o caso de matemáticos da Universidade de Genebra, que estudaram o comportamento de mais de mil casais, analisando diversas características dos cônjuges. Eles concluíram que para uma maior taxa de felicidade e menor risco de separação num relacionamento, a mulher deve ser 5 anos mais jovem e 27% mais inteligente do que o homem. E que o ideal seria experimentar bastante antes de decidir. Logicamente essas conclusões são puramente estatísticas, ou seja, elas projetam um cenário ideal, mas sem levar em conta decisões e a complexidade humana.
Todas essas informações técnicas, e algumas nem tanto, sobre o comportamento á dois podem ser vistas no livro da Neurologista de UFRJ Suzana Herculano Houzel, intitulado Sexo, Drogas, Rock’ n’ Roll... & Chocolate – O Cérebro e os prazeres da vida cotidiana.

Alguns dados que encontramos no livro são curiosos e nos ajudam, pelo menos no sentido de direção. Por exemplo, pesquisas mostram que em 68% dos relacionamentos sérios, as pessoas foram apresentadas por um conhecido. E que cerca de 60% dos romances surgem em ambientes semiprivados, como escolas, trabalho ou festas particulares – lugares onde a afinidade entre pessoas é naturalmente maior. Só 10% dos romances se originam em bares e baladas. Outra coisa curiosa é que a pílula anticoncepcional pode interferir na capacidade olfativa da mulher em reconhecer o que lhe atrai. Aquela famosa “coisa de pele” que ás vezes nós afirmamos sentir, e que a ciência diz ser um fato.
Outros estudos interessantes, e que apresentam uma cara mais conclusiva aos relacionamentos, têm sido realizados pela antropóloga e especialista em estudos da relação entre amor e cérebro, Helen Fisher.
Eis abaixo, um pequeno teste oferecido por Helen, que serve para analisar o nosso atual grau de paixão. Segundo recomendação dela, para saber seu nível de satisfação com o parceiro, basta responder á esse teste baseando-se numa escala de satisfação de zero á dez:
Teste de nível de satisfação
1)      Quanto tempo durou e quanto foi satisfatório o seu último relacionamento sério?

2)      Imagine que você está numa festa. Muita gente interessante, troca de olhares e azaração. Sabendo que inicialmente os homens dão mais valor á beleza e a juventude, enquanto as mulheres estão mais preocupadas com o nível socioeconômico do parceiro, você se sente pronto e capacitado para disputar com seus concorrentes?

3)      Quanto tempo você pensa na pessoa amada por dia?

4)      Quanto você vai ao paraíso ao receber uma ligação, e-mail ou mensagem da pessoa amada? E o quanto você fica deprimido quando ela some?
A antropóloga afirma que esse teste, quando feito no início de um novo romance, os números tendem a ser sempre algo próximo do nível mais extremo. E após um período superior á seis meses, o ato de refazer esse mesmo teste mostra bem claro o quanto os dados se tornam mais modesto. Uma prova de que o amor começa quente e vai ficando mais morno com o passar do tempo. Coisa que não acontece na Índia, por exemplo, onde 95% dos casamentos são arranjados, fazendo com que as relações amorosas por lá seja algo progressivo, o que também não significa que sempre darão certo.  
Em minha opinião, paixão e amor são duas coisas totalmente diferentes, mas ambas acontecem de maneira inexplicável e repentina, porém nem sempre evolutiva. A dica desse post fica mesmo por conta do livro aparentemente interessante de Suzana Herculano Houzel, assim como os testes e pesquisas feitos pela americana Helen Fisher, que podem ser encontrados na Internet. Afinal, amor é sempre um sentimento que vai nos intrigar e chamar nossa atenção. Esteja você apaixonado ou não.

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